Viajar sozinha durante o carnaval para o Panamá foi a aventura que a enfermeira Thábata Santos fez em 2017.

Sim, ela tem medo. Mas é justamente o medo que a deixa mais segura para encarar viagens para diferentes partes do mundo totalmente sozinha. Quer dizer, totalmente até chegar no local, porque a vibe da enfermeira Thábata Santos, quando viaja sozinha, é se hospedar em hostel para fazer amizades e buscar dicas sobre o local a ser visitado. E não foi diferente nesta trip em que embarcou neste ano – só com sua mochila e muita vontade de desbravar – para o Panamá. Foi durante o Carnaval.

“As pessoas me questionam sobre eu ter medo ou não. Claro que tenho, mas vou igual porque sou otimista, sei que no fim tudo dará certo”, diz, confiante.

Mas ela sabe que precisa tomar alguns cuidados maiores quando não acompanhada. As dicas são: não sair à noite sozinha; buscar informações em locais confiáveis ou com conhecidos que já fizeram o mesmo roteiro; andar somente de táxis, ônibus registrados ou uber e não aceitar informações de estranhos, optando por solicitar esses dados em hotéis ou restaurantes, por exemplo. Outra dica que ela aprendeu e incorporou nesta viagem foi a compra de um chip de celular ainda no aeroporto. Com ele, conseguiu ter acesso à internet e se sentiu ainda mais segura para utilizar mapas on-line e solicitar os meios de transporte.

San Blas

No Panamá, aproveitou um final de semana em de San Blas, arquipélago comandando da tribo Kuna Yala, que possui 365 ilhas e um modo de vida bem modesto. “Me hospedei em uma das ilhas, chamada Isla Perro, dormi em cabana com chão de areia, comi peixe frito, fiz passeios de barco onde pude conhecer outras ilhas que ficavam próximas a ilha onde eu estava e conheci gente de outras partes do mundo”, recorda. No local não tem resorts e os próprios índios administram as ilhas habitadas e organizam os passeios de barco pelo mar do Caribe. “A infraestrutura é bem simples, com bangalô de madeira com telhado de palha, cortina em vez de porta e energia elétrica disponível somente entre 18h e 22h. Um verdadeiro charme numa vibe bem natureza, um local para descansar e esquecer de tudo!”. Outro local que Thábata adorou conhecer foi o Canal do Panamá. “Agora quem administra são os panamenhos, já que antes era comandando pelos Estados Unidos. E o orgulho deles é imenso, principalmente depois da ampliação que conseguiram realizar melhorias, o que possibilitou o acesso de diferentes portes de embarcações. Ali é um trajeto que liga as Américas, um importante canal para o comércio exterior”, pontua.

A passagem

A passagem pra lá foi comprada em dezembro, depois de receber o aviso de promoção num aplicativo de viagem. Ela ficou hospedada em um hostel e fez todo o planejamento e reserva por conta, depois de muita pesquisa na internet (tem que ficar de olho nas recomendações em sites, blogs, pessoas que já passaram pelo Panamá). Lá conheceu outros viajantes, como dois holandeses que estavam viajando pela América do Sul e do Norte e uma alemã que estava em um ano sabático viajando pelo mundo e já tinha conhecido mais de 10 países. Ela retornou feliz depois da experiência de viajar sozinha durante o Carnaval para o Panamá.

O percurso

Para chegar a San Blas é necessário enfrentar duas horas de estrada, partindo da Cidade do Panamá. É obrigatório ir com veículo 4×4 e pagar a taxa de U$ 20 para entrar na região comandada pela tribo indígena. Ao desembarcar no porto, pega-se um barco ou veleiro para ir para as ilhas. Se quiser, dá para ir de avião pela Air Panama, mas daí separe alguns bons dólares para isso.

Para os amantes do sol, praia e mar, San Blas é o lugar mais especial do planeta. Imagina conhecer 365 ilhas? Desfrutar de pescados fresquinhos tirados na hora do oceano? Ou passar o dia de molho na água azul turquesa?

Veja que as possibilidades são várias e viajar sozinha não é um empecilho. Basta coragem, planejamento e, claro, uma boa dose de observação para se sentir segura.

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Fonte: grupoodp.com.br

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