Os projetos habilitados na Lei Municipal de Incentivo à Cultura (LIC) de Balneário Camboriú 2018 foram avaliados por uma equipe de curadores nesta quinta-feira (1º). Os projetos habilitados na Lei Municipal de Incentivo à Cultura (LIC) de Balneário Camboriú 2018 foram avaliados por uma equipe de curadores nesta quinta-feira (1º). Nesta edição da LIC, a Prefeitura disponibilizará R$ 920 mil para projetos aprovados em 12 áreas (Artes Populares e Circo, Artes Visuais, Audiovisual, Dança, Literatura, Música, Teatro, Patrimônio Cultural, Fotografia, Artesanato, Cultura Alimentar e Artes Integradas). A previsão é de que a lista dos aprovados seja divulgada na terça-feira (06), de acordo com a diretora de Interação Cultural da Fundação Cultural, Bia Mattar.
Indicados pelo Conselho Municipal de Política Cultural, 11 curadores analisaram o mérito de 86 propostas. A equipe tem a função de selecionar e classificar os projetos inscritos, bem como analisar e responder recursos que vierem a ser interpostos sobre a seleção. Eles se reuniram na Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc).
Uma das curadoras, a cineasta Stephanie Habib Ring, de São Paulo, gostou das propostas que leu, na área de Audiovisual. Ela analisou 15 projetos. “Fiquei impressionada com a qualidade dos produtores de cinema de Balneário Camboriú, tanto com o currículo deles quanto com o que eles estão propondo desenvolver. Achei bacana a preocupação que eles têm com a valorização da cultura local”, comentou Stephanie, conhecida no meio como Niny Ring. A cineasta é produtora-executiva da Araruna Filmes, empresa focada em produções ligadas à sustentabilidade, com temas sobre preservação do meio ambiente, corrupção, desenvolvimento humano, entre outros.
Formado em Artes Visuais, com mestrado em Teoria e História da Arte, Marcelo Seixas também integrou a equipe de curadores. Além das propostas da área de Artes Visuais, Seixas avaliou, como os outros curadores, projetos de Artes Integradas. Ele é membro do Conselho Estadual de Cultura e presidente do Fundo Municipal de Cinema de Florianópolis. “Os projetos têm mérito cultural, com ideias muito boas, alguns precisam ser amadurecidos para se tornarem de excelência em questões metodológicas e conceituais. Mas isso é um processo de amadurecimento mesmo”, diz Seixas, ressaltando a importância do poder público na capacitação dos proponentes.
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Fonte: Fundação Cultural de Balneário Camboriú