Quem é apaixonado por gastronomia gosta de apreciar harmonização de pratos. Uma boa combinação entre comida e bebida dá um toque especial a qualquer refeição, mas ainda há algumas dúvidas, como carne vermelha e vinho. Para quem se aventura na cozinha, o chef Caio Fontenelle, do Restaurante Figueira, passa algumas dicas que vão fazer a diferença na hora de combinar sabores e oferecer uma harmonização perfeita.
Para o chef, a preparação do prato interfere totalmente na harmonização com o vinho, é preciso cautela para evitar que o sabor de um se sobreponha ao do outro e altere o paladar. “As carnes assadas realçam as fibras e gorduras de cada corte pedindo geralmente vinhos mais potentes. Já as carnes ensopadas ou com molhos transformam bem estas características, podendo ser mais adocidadas, ácidas, frutadas ou até levando vinhos em sua preparação, nestes casos é ideal ver individualmente qual a melhor harmonização”, explica.
– Bife de Chorizo ou Contra Filé: O corte robusto e a gordura que o acompanham pedem vinhos encorpados e com muitos taninos, que irão limpar a sua boca a cada gole, proporcionando uma melhor harmonização e apreciação da carne. A indicação aqui é o Malbec Argentino.
– Costela: Para o churrasco, é uma carne robusta e com uma boa quantidade de gordura, desta forma pede um vinho mais potente e com taninos como o Malbec. Já a costela ensopada, em molho leve e adocicado, pede um vinho mais frutado como um Syrah.
– Picanha: Uma carne macia e suculenta, mas também com uma capa de gordura presente, precisa de um vinho com bastante taninos, mas também acidez, o que nos leva a um Cabernet Sauvignon.
– Fraldinha: O corte é um pouco mais fibroso e com pouca gordura, então será muito bem acompanhado de um vinho de corpo médio e taninos mais redondos como um Merlot.
Dicas extras do chef
– Tempero: Uma boa carne deve ser valorizada por si só, por isso utilize somente sal e pimenta do reino, para que todos possam realmente sentir o seu sabor.
– Temperatura do vinho: Esse é um ponto que sempre deve ser lembrado, pois é muito importante. A temperatura que o vinho é servido altera completamente o paladar e suas características, servir entre 16 e 18 graus é uma boa pedida.
– Acompanhamentos: Para um bom churrasco, os acompanhamentos não devem sobrepor o sabor da carne, que é a estrela da refeição. Busque algo mais leve para acompanhar, como por exemplo, legumes grelhados.
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Restaurante Figueira
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Fonte: grupoodp.com.br