Fabrício Baggio de Almeida, Diretor de Operações e Transportes da Multilog
Os reflexos da situação atual do Brasil, cenário que se transformou há cerca de dois anos, fazem com que todas as empresas realizem uma autoanálise e um saneamento em toda a cadeia de trabalho, tanto a parte de custos como a de eficiência de produtividade e nível de serviço. Essa avaliação interna se torna importante para o cotidiano de qualquer instituição, seja pequena, média, grande, pública ou privada. Não seria diferente para os prestadores de serviço logístico, que passaram a se encontrar em um cenário de transformação constante do meio.
Como manter-se competitivo no mercado, aumentando o desempenho oferecido e a satisfação perante seus clientes? Foi essa pergunta que direcionou diversos players no setor. Na Multilog, empresa em que atuo há cinco anos, realizamos uma análise periódica de processos com o objetivo de ligar os pontos necessários para obter uma visão do cenário como um todo.
Fundada em 1996, sempre existiu no DNA da empresa essa busca constante por renovação e a necessidade de encontrar vertentes que nos mantenham ativos e competitivos. Focamos na nossa expertise em logística integrada para atender clientes que exijam estruturas customizadas e apropriadas, processos bem definidos e atendimento diferenciado. Observamos que no mercado existia a possibilidade de um crescimento nesta faixa e assim conseguimos ampliar nosso leque de serviços oferecidos, tornando a Multilog um dos maiores operadores logísticos do Brasil. Hoje temos uma grande operação em área alfandegada, centros de distribuição, transportes, 18 unidades distribuídas nos principais corredores de importação e exportação do Brasil, e ainda saltamos de 350 para 1,5 mil colaboradores, com o desafio imenso de manter a eficiência e a produtividade, sem perder o nível de qualidade e satisfação do cliente. Esta autoanálise nos fez ampliar tantas vertentes que hoje temos a meta ousada de atingir R$ 1 bilhão de faturamento até 2022.
O momento é de adotar a estratégia ‘pensante’. As empresas, por mais tradicionais ou segmentadas que sejam, precisam entender que o necessário é apresentar uma produtividade diferente e mais inteligente, que consiga agregar valor àquele serviço que é prestado e, com isso, garantir ao cliente o custo esperado para que eles também sejam competitivos no mercado em que atuam.
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Fonte: grupoodp.com.br