Foto de Tel Aviv tirada de um ponto mais elevado da cidade em que mostra a paisagem e uma das praias, comprovando que Israel tem turismo à beira-mar

Nos três dias em que não comprei pacotes para visitar as cidades vizinhas, aproveitei para conhecer Tel Aviv, afinal, Israel tem turismo à beira-mar. Também chamada de “a cidade que nunca para”, ela é a primeira cidade judia moderna construída no país. Tornou-se o centro econômico e cultural do país e a segunda maior cidade, com 500 mil habitantes. Perde somente para a capital Jerusalém e seus 1,8 milhão de moradores.

A cidade tem mais de 20 museus, como o da Terra de Israel (HaAretz) e o Museu de Arte de Tel Aviv. Fica aqui também a Orquestra Filarmônica de Israel e a Companhia de Ópera Israelense, além da maioria das companhias nacionais de dança e teatros.

Restaurantes, bares, cafés e danceterias se espalham pela cidade. A comida árabe, claro, é o grande destaque. Falafel, shawarma, homus, tahine e berinjela estão presentes na maioria das mesas. Mas há a comida internacional para aqueles que a preferem, em relação à regional. De pizza a fast food, tudo tem seu espaço em Tel Aviv.

O Mercado Camelo é uma grande feira que oferece comida de rua e artigos em gerais, incluindo roupas e souvenires. Se não tiver coragem de encarar a gastronomia nas barracas localizadas em vielas lotadas, procure os restaurantes em ruas laterais. Além de menos movimento, a produção é feita em cozinhas, não ao relento como ocorre na maioria das barraquinhas.

Frutas em meio ao deserto

O Oriente Médio, apesar de desértico, tem forte influência na produção de algumas frutas, como tâmaras, damascos e romãs. Os cítricos também são cultivados por aqui, com destaque para os abacaxis, limões, kiwi e laranja. Tem ainda algumas criações locais, como o pomelit (um híbrido de laranja e pomelo desenvolvido internamente). Todas as delícias vendidas frescas ou secas/desidratadas, a granel ou em porções já fracionadas.

Os registros históricos de Tel Aviv também são bem antigos. Tudo começou em Jaffa (ou Yafo/Yafa), primeiro porto de Israel, hoje bairro de artistas e descolados do litoral israelense. E se a região antiga chama a atenção por manter de pé e fazer um resgate do passado, os moradores se orgulham também de ter por perto a Cidade Branca, conglomerado de prédios (o maior do mundo), cuja arquitetura utilizada é o estilo Bauhaus Internacional. Surgido na Alemanha, se baseia em formas geométricas simples e assimétricas. Em Tel Aviv ganhou reconhecimento da Unesco, que o declarou patrimônio mundial.

Se curte praia, o Mar Mediterrâneo azul celeste é boa companhia. Estive lá no Inverno, com temperaturas que variavam de 15 a 25 graus entre a noite e o dia. Mas o Verão fervilha de turistas e moradores, ávidos por se refrescar nas ondas e curtir um sol à beira-mar. Vale destacar que a infraestrutura é outro atrativo, pois há bares, banheiros públicos, vestiários e rampas de acessibilidade que mostram quão à frente os israelenses estão quando o assunto é turismo praiano. Orgulho para inflar o peito de qualquer viajante ao perceber que Israel tem turismo à beira-mar.

Curiosidades sobre Israel

– A moeda é o Novo Shekel (NSI), também chamado apenas de Shekel.

– O fuso horário é cinco horas a mais do Horário Oficial de Brasília.

– Não é necessário visto de entrada, mas o passaporte deve ter validade mínima de seis meses.

– Guarde o formulário entregue no aeroporto, porque ele terá de ser devolvido quando deixar o país.

– Templos exigem roupas mais fechadas, com mangas e pernas mais compridas.

– A corrente elétrica é de 220 volts e o padrão é a tomada de três pinos. Tenha um adaptador universal.

– O dia de folga em Israel é sábado (Shabát), quando praticamente tudo fecha, inclusive o transporte público.

– Exceto nos táxis, nos outros serviços como hotéis e restaurantes é comum dar gorjeta de 12% do valor da conta.

– As línguas oficiais de Israel são o hebraico e o árabe. Mesmo não sendo oficial, o inglês é falado por todo o canto.

– É um país do Oriente Médio, baseado na Ásia.

Veja um pouco de tudo o que uma viagem a Israel pode proporcionar.

Memorial do Holocausto: é o local oficial de Israel para lembrar as vítimas judaicas do Holocausto. Foi inaugurado em março de 2005, com arquitetura moderna e acervo apresentado de maneira atualizada como forma de respeito aos mortos.

Muro das Lamentações: parte do prédio construído pelo rei Herodes, este é o local mais sagrado pelos judeus. Os visitantes vêm ao local para celebrar o Bar Mitzvah, tirar fotos antes do casamento ou para colocar um bilhete com uma oração nas fendas entre as pedras.

Monte das Oliveiras: é um dos locais mais altos nos arredores de Jerusalém, muito mencionado nas Escrituras Sagradas. Está passando por um processo de revitalização, que inclui a renovação de milhares de sepulturas destruídas durante a ocupação Jordaniana sobre Jerusalém Ocidental, entre 1948 e 1967.

Igreja do Santo Sepulcro: templo construído sobre o local onde Jesus foi crucificado e ressuscitou.

Como chegar

Do Brasil para Tel Aviv, pelo menos seis companhias aéreas fazem a viagem, que dura de 21 a 51 horas, dependendo do tempo de espera nas escalas. As passagens podem variar de R$ 1.500 a R$ 13.000, levando em conta as diferentes classes de voo.

CONTEÚDO MULTIMÍDIA – RICARDO RUAS, jornalista e viajante que ama viajar barato e conhece 38 diferentes países e continua contando!

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Fonte: grupoodp.com.br

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